20.09.2024 Osteoporose

Gerenciamento da dor na osteoporose

Por CDD

O gerenciamento da dor na osteoporose é uma questão crucial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, considerando que essa condição frequentemente leva a dores crônicas e ao aumento do risco de fraturas. Isso acontece porque a osteoporose é uma condição que tem como característica a perda progressiva de densidade óssea, especialmente em mulheres pós-menopausa. 

Assim, a dor associada à osteoporose pode ser debilitante, limitando a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes. De acordo com as diretrizes internacionais e revisões recentes, a dor musculoesquelética, incluindo a causada pela osteoporose, pode ser exacerbada por fatores como inflamação e lesões repetitivas. 

A dor em pacientes com osteoporose é frequentemente causada por microfraturas nos ossos enfraquecidos, particularmente nas vértebras, quadris e pulsos. Essa dor pode ser crônica ou aguda, dependendo da severidade das fraturas. Além disso, as alterações na postura e a perda de força muscular exacerbam o desconforto, levando à dor generalizada​. O envelhecimento também é um fator importante, uma vez que a massa muscular, a elasticidade dos ligamentos e a força óssea diminuem com o tempo.

Por isso, neste artigo trazemos algumas estratégias e abordagens integrativas para o gerenciamento da dor na osteoporose, com foco em tratamentos não farmacológicos, atividade física e técnicas complementares.

Gerenciamento da dor na osteoporose: abordagens farmacológicas e não farmacológicas

Os tratamentos tradicionais para o controle da dor na osteoporose frequentemente incluem o uso de analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos mais graves, opioides. Porém, esses medicamentos podem trazer efeitos colaterais, principalmente em idosos​. Assim, estratégias não farmacológicas têm ganhado destaque, incluindo:

Atividades físicas

Exercícios físicos, como Pilates, yoga e exercícios de resistência, têm sido recomendados para fortalecer os músculos e melhorar a postura. Esses exercícios também podem ajudar a aumentar a densidade óssea, prevenir quedas e reduzir a dor.

Caminhada, alongamento, e fortalecimento muscular mostraram melhorar significativamente o equilíbrio, a força e a densidade óssea.

Além disso, a vibração de corpo inteiro (VCI) mostrou ser eficaz na melhora do controle postural e da força muscular, contribuindo para a prevenção de quedas e fraturas​.

A fisioterapia é particularmente eficaz em melhorar a funcionalidade e a mobilidade, enquanto reduz a dor. Exercícios voltados para o fortalecimento dos músculos abdominais e das pernas são recomendados, assim como atividades que melhorem a amplitude de movimento das articulações

Abordagens integrativas

Uma abordagem cada vez mais comum no gerenciamento da dor na osteoporose é a integração de práticas complementares à medicina convencional. A ideia central é promover a capacidade intrínseca do corpo de se autocurar. Isso pode incluir:

Conclusão

O gerenciamento da dor na osteoporose requer uma abordagem holística, combinando tratamentos convencionais com terapias integrativas que promovam a autocura. Os seja, os programas que incluem exercícios físicos regulares, mudanças na dieta e técnicas de relaxamento não apenas melhoram a densidade óssea, mas também promovem uma melhor qualidade de vida, reduzindo a dor e a incapacidade funcional.

Essa abordagem multidisciplinar, que inclui o tratamento da dor física e seus fatores emocionais e psicológicos, é essencial para o sucesso no manejo da dor crônica associada à osteoporose.

Referências:

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