“Previna a Osteoporose: Mexa-se!”: campanha mobiliza usuários do metrô de São Paulo
Passageiros foram atendidos por especialistas, fizeram testes e saíram com direcionamento sobre Osteoporose
Exercícios físicos, com fortalecimento dos músculos, ossos e articulações, podem fazer a diferença no diagnóstico de osteoporose, que afeta 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens em todo o planeta, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde.
A campanha ‘Previna a Osteoporose: Mexa-se!’, que tem o apoio da Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD), AMGEN, DPrev Cálcio e Theramex, tem o objetivo de conscientizar a população para a prática de esportes, além de uma boa alimentação rica em nutrientes, proteínas e cálcio. Os passageiros que estiveram na Estação Luz do metrô de São Paulo nesta sexta, 20, puderam tirar dúvidas, ouvir orientações de médicos, realizaram testes de calcâneo para saber se têm chances de serem diagnosticados com osteoporose ou osteopenia e participaram de oficinas de nutrição.
“Nós fazemos essa ação aqui no metrô de São Paulo há alguns anos e a gente acha muito estratégico pelo número de pessoas que a gente consegue atingir. A ideia neste ano é a gente falar também sobre a mobilidade, então, a saúde dos músculos e das articulações. É importante investir em exercícios físicos para prevenir quedas também”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), Sérgio Maeda.
“Esse tipo de iniciativa ajuda não somente a ligar um sinal de alerta para todas as pessoas, mas também a desmistificar questões relacionadas ao próprio diagnóstico, que pode ser feito de maneira rápida e indolor, por um exame não invasivo e um questionário relativamente simples. E com o elevado número de pessoas impactadas hoje pela campanha de maneira tão positiva, pudemos ampliar nosso radar de mobilização da sociedade em torno da osteoporose”, avalia Solange Dallana, diretora de Acesso ao Mercado e Relações Governamentais da Amgen.
A osteoporose é uma doença atrelada ao envelhecimento, mas pode ocorrer em outras fases da vida. Ela enfraquece a estrutura dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Nas mulheres, que são mais atingidas pelo diagnóstico, a deterioração da qualidade óssea é registrada sobretudo após a menopausa. “Bom, aos 40 anos de idade já começam a aparecer os sinais do tempo, então, trabalhar a questão muscular é muito importante. No caso de mulheres que entrarem no período de perimenopausa, vale a pena fazer uma monitorização densitométrica, que geralmente é feita pelo ginecologista. Já que as mulheres são as mais afetadas pela doença, é importante fazer a prevenção”, acrescenta o presidente da ABRASSO.
Sueli estava descendo na estação Luz do metrô a caminho do trabalho quando se deparou com os profissionais da campanha. “Eles disseram que eu preciso fazer a densitometria porque estou com 1.7 de começo de osteoporose. A gente precisa se cuidar para não cair, não quebrar o fêmur, a bacia e não se tornar uma pessoa inútil. Graças a Deus eu nunca caí, mas eu já vou me cuidar para que não aconteça”, garantiu.
A osteoporose é uma doença silenciosa, que muitas vezes só é diagnosticada quando a pessoa tem uma fratura óssea após uma queda. Normalmente o punho, a coluna e o quadril são as áreas do corpo mais afetadas. Por isso, movimentar-se faz toda a diferença. Manter uma boa postura é bem importante para a saúde da coluna e reduz a tensão nas articulações e nos músculos, além de ajudar no equilíbrio. Caminhadas, alongamentos, hidroginástica, musculação e pilates podem gerar benefícios importantes para quem tem dificuldade de mobilidade.
