Agosto Laranja começou!

E ele vai muito além de uma data no calendário.

Quando o mês de agosto se aproxima, a cor laranja começa a aparecer com mais frequência: nas redes sociais, nas luzes que iluminam prédios e monumentos, nos conteúdos compartilhados por pacientes e instituições. Mas o que talvez nem todo mundo saiba é de onde veio esse movimento — e por que ele importa tanto.

O Agosto Laranja não foi criado por agências, nem por empresas.
Ele nasceu dentro da comunidade de pessoas com Esclerose Múltipla.
Mais especificamente, nasceu dentro da AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose, movido pela urgência de dar visibilidade a uma condição ainda pouco conhecida, muitas vezes invisível e frequentemente incompreendida.

A origem de um movimento

Lá em 2006, a EM ainda era um tema restrito a consultórios e rodas fechadas de especialistas. Pouco se falava sobre a doença fora desses espaços — e menos ainda se falava com quem vive com ela.

As associações AME E CDD surgiram com um propósito claro: colocar a Esclerose Múltipla e outras doenças crônicas na pauta pública.
E para isso, era preciso criar um símbolo. Um marco. Um espaço no ano em que pudéssemos ampliar vozes, combater o estigma, promover acesso e gerar pertencimento.

Assim nasceu o Agosto Laranja: como uma ideia corajosa, coletiva e pulsante.
De lá para cá, ele se tornou o maior movimento de conscientização sobre Esclerose Múltipla do país — e a cada edição, ganha mais alcance, mais aliados e mais impacto.

Muito além da cor

O Agosto Laranja não se resume à estética. Ele tem conteúdo, intenção e presença.

Ao longo de todo o mês, a AME e CDD ativam uma rede de ações com foco em três pilares fundamentais: informação, acolhimento e empoderamento.

Tudo isso é pensado para que quem convive com Esclerose Múltipla possa se ver representado, se reconhecer nas histórias, acessar informações confiáveis e, acima de tudo, saber que não está sozinho.

Mas também vai além: é um convite à conscientização de toda a sociedade — porque mesmo quem não vive a EM de perto tem o poder (e a responsabilidade) de construir redes de empatia que acolhem, informam e tornam a jornada mais leve para todos.

Agosto Laranja é sobre comunicar. Mas também é sobre ouvir.

Não queremos apenas falar — queremos ser ponte para conexões de qualidade.
Entre o diagnóstico e o cuidado. Entre a solidão e o pertencimento. Entre o medo e a autonomia.

Por isso, o convite está feito:
Junte-se a nós neste Agosto Laranja. Compartilhe. Comente. Converse. Pergunte.
Vamos transformar a visibilidade em mudança.

Porque o movimento começou há tempos, e ele não para quando agosto termina.
Com AME e CDD, ele continua o ano todo — do lado de quem vive com EM.