Conheça a história de quem decidiu parar de fumar

Por CDD

A história de quem decidiu parar de fumar: o tabagismo permanece como um dos mais graves problemas de saúde pública em escala global. Ele afeta milhões de vidas e impõe um pesado fardo aos sistemas de saúde.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco. Além disso, cerca de 1,2 milhão dessas mortes são o resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo.

Muitos fumantes reconhecem os riscos e desejam abandonar o hábito, mas a jornada para uma vida sem cigarro inclui desafios significativos. Neste artigo, mergulhamos profundamente na história inspiradora de Rita de Cássia, de 47 anos. Ela conseguiu superar a dependência e transformar sua vida. Por isso, seu relato oferece insights valiosos sobre os obstáculos enfrentados, as estratégias bem-sucedidas e os benefícios duradouros de uma vida sem tabaco.

A superação do vício, apesar das adversidades

A história de Rita de Cássia oferece uma perspectiva diferente, mas igualmente poderosa, sobre parar de fumar. Seu relato começa com um episódio alarmante que, para muitos, seria um ponto de virada: “Mesmo após ter uma pneumonia, não parei de fumar – inclusive, fumava escondida dentro do hospital. Quem é viciado sabe como é difícil”.

A pneumonia, uma condição respiratória grave, não foi suficiente para interromper o hábito de Rita, demonstrando como o vício pode superar até mesmo preocupações imediatas com a saúde.

O Ponto de virada

Para ela, o catalisador para a mudança não foi uma crise de saúde aguda, mas sim o impacto cumulativo em sua qualidade de vida. Ela começou a fumar por volta dos 20 anos e continuou até os 35 ou 38, consumindo de dois a três maços por dia. 

O vício foi interrompido por ela quando descobriu que estava com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e, por isso, chegava a tossir entre 15 e 20 minutos após uma tragada. Ela percebeu que isso estava a afastando do convívio social e fazendo muito mal para a sua saúde. Então, resolveu parar: “Chegou um momento em que minha vida social foi prejudicada, pois, sempre que fumava, começava a tossir intensamente. Então, depois de dez dias tossindo frequentemente, decidi que era hora de parar”.

A jornada mental

Rita é franca sobre os desafios psicológicos de parar de fumar: “Foi fácil? Não! É preciso ter um psicológico muito forte e trabalhar a mente, mas eu consegui”, conta. É crucial o preparo mental e a resiliência psicológica no processo de cessação do tabagismo.

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