

Paternidade e Doenças Crônicas: cuidar, ensinar, amar, mesmo nos dias difíceis
Ser pai já é um papel repleto de desafios. É aprender a equilibrar responsabilidades, sustentar sonhos e estar presente para os filhos. Quando somamos a esse cenário a convivência com uma doença crônica, a paternidade ganha novas camadas de complexidade — e também de significado.
Homens que vivem com condições crônicas precisam lidar, ao mesmo tempo, com consultas, tratamentos e possíveis limitações físicas ou emocionais, sem deixar de lado o compromisso de educar, apoiar e inspirar.
Não se trata apenas de “dar conta” — trata-se de encontrar formas criativas e humanas de exercer o cuidado e seu papel intransferível na vida dos filhos.
Muitos pais descobrem novas maneiras de estar presentes: adaptar brincadeiras para dias de mais cansaço, aproveitar momentos de qualidade em casa, transformar conversas simples em lições de vida.
São gestos que mostram aos filhos que força não é ausência de vulnerabilidade, mas a capacidade de seguir, mesmo diante das dificuldades. Esse tipo de experiência familiar com certeza contribui para a formação seres humanos muito mais sensíveis e empáticos.
No fim das contas, paternidade e doença crônica têm algo em comum: ambas exigem resiliência, paciência e amor incondicional.
Neste Dia dos Pais, é importante lembrar que estar presente não significa estar sempre bem, mas sim, sempre disposto a cuidar.
Se você é pai e convive com uma condição crônica, saiba: a sua presença, do seu jeito, já é um grande exemplo.
Feliz dia dos pais,
Equipe CDD.