Dia Mundial Sem Tabaco tem ações de conscientização em metrô de São Paulo
Campanha do Dia Mundial Sem Tabaco é promovida por Sociedades Brasileira e Paulista de Pneumologia e Tisiologia, em conjunto com a CDD e Cratod
Usuários das estações Paraíso, Ana Rosa e São Joaquim participaram nesta quarta-feira, 31, da campanha de conscientização sobre o consumo do cigarro. No Dia Mundial contra o Tabaco, os passageiros puderam tirar dúvidas com médicos e especialistas sobre os efeitos do hábito na saúde.
A ação foi promovida pelas Sociedades Brasileira e Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SBPT e SPPT), em conjunto com a Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD) e a Coordenação Estadual de Tabagismo da Secretaria de Saúde de São Paulo (Cratod).
Na estação São Joaquim, por exemplo, os profissionais ficaram estrategicamente posicionados próximos às catracas de entrada e saída do metrô, assim, despertando a curiosidade de quem passava por ali.
A quantidade de jovens interessados no assunto e que pararam para tirar dúvidas impressionou a coordenadora Estadual do Programa Nacional de Controle do Tabagismo de São Paulo, Sandra Marques. “Principalmente porque a gente quer prevenir a iniciação do tabaco ou outros dispositivos eletrônicos para fumar. A intenção da gente é trazer informação para esses usuários que ainda acham que cigarro eletrônico não é cigarro. cigarro eletrônico é cigarro sim”, enfatiza.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revelou que, em 2019, 16,8% dos escolares de 13 a 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico, sendo que 13,6% tinham entre 13 e 15 anos de idade e 22,7% tinham 16 e 17 anos de idade. Os maiores índices de experimentação do cigarro eletrônico foram nas regiões Centro-Oeste (23,7%), Sul (21,0%) e Sudeste (18,4%), de acordo com o IBGE.
“O cigarro eletrônico tem mais de dois mil componentes já. E a gente está vendo a história se repetir exatamente como o marketing dos cigarros no século passado. Não caia nessa, pessoal”, alerta Sandra Marques, que também é pesquisadora com foco na área de Políticas Públicas, Tabagismo, Doenças Respiratórias e Oncologia.
A Organização Mundial da Saúde estima que o uso do tabaco é fator de risco para as quatro principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) no mundo: doença cardiovascular, doença respiratória crônica, câncer e diabetes.