Existe tratamento para Angioedema Hereditário?
O Angioedema Hereditário é uma condição crônica, para a qual não existe cura, no entanto seus sintomas são controláveis com o tratamento adequado e medicação
O tratamento do angioedema hereditário mudou drasticamente nos últimos anos, com o desenvolvimento de novos medicamentos, mais eficientes para as crises: inibidor de C1 derivado de plasma, inibidor de C1 recombinante humano, antagonista do receptor B2 da bradicinina (icatibanto) e o inibidor da calicreína (ecalantide). No Brasil, até o momento, estão liberados para uso o inibidor de C1 derivado de plasma e o icatibanto.
A prescrição de um plano de tratamento é baseada na frequência na qual a pessoa tem crises, na gravidade destes, e em aspectos clínicos mais amplos. Pessoas com AEH devem ter acesso a medicação específica para tratar as crises assim que os sintomas aparecerem. Existem também medicamentos específicos que ajudam a prevenir crises futuras de longo e médio prazo.
De acordo com as Diretrizes do diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário as principais orientações para os médicos sobre o tratamento são
Orientar sobre o curso do AEH e os fatores desencadeantes das crises são as medidas iniciais mais importantes para que o paciente e sua família tenham melhor qualidade de vida e possam prevenir complicações graves. Deve ser fornecido documento por escrito com as informações sobre a doença e o procedimento a ser realizado em caso de crise (Plano de Ação). Além da abordagem terapêutica com medicamentos, outras áreas merecem atenção pela possibilidade de afetar a gravidade da doença.
É importante lembrar que medicações utilizadas para o tratamento de angioedemas alérgicos não funcionam para angioedema hereditário.
Manter um registro ou diário para entender seus sintomas e o que os desencadeia também ajudará você e seu médico a desenvolver um plano para controlar sua HAE. Com o manejo correto, você pode levar uma vida plena e ativa com HAE!
Ficou com alguma dúvida? Quer saber mais informações?
Converse com a gente em relacionamento@cdd.org.br ou em nossas redes sociais @cddcronicos